sábado, 10 de maio de 2014

Cabo Frio 2014 - Programa Conjunto de Biodescoberta

05-09 Mai 2014 - Semana de coletas em Cabo Frio e Búzios para nosso Programa de Biodescoberta. Inciada em 1994, a parceria Roberto Berlinck (USP) & Eduardo Hajdu (UFRJ) completa 20 anos agora, e nada melhor que uma nova coleta para celebrar essa data. Desta vez tínhamos objetivos específicos, reencontrar determinadas espécies de esponjas para estudo metagenômico; e gerais, buscar novos alvos para pesquisa taxonômica e químico-farmacológica. Integraram a expedição Camille Leal, Cássio Fonseca e Eduardo (todos do Museu Nacional/UFRJ), pelo time dos poríferos; Danielle Barboza (UERJ), Lívia Oliveira (UFPR) e Luis F. Skinner (UERJ), pelo das ascídias; e Roberto Berlinck, pela química. Encontramo-nos já em Cabo Frio na 2a f, 05/05, para uma série de oito mergulhos nos dias 06-09. A série de mergulhos foi a seguinte:

06/05 - Ilha Comprida (Cabo Frio)
07/05 - Ilha dos Pargos (Cabo Frio)
08/05 - Ilha da Âncora (Armação dos Búzios)
09/05 - Ilha do Papagaio (Cabo Frio)



Estivemos hospedados na Pousada Porto Canal (http://www.pousadaportocanal.com.br/) e saindo para mergulhar com a Litoral Sub (http://www.litoralsub.com.br/), localizada dentro da pousada. Mais conveniente, impossível! Inclusive porque os fundos da pousada dão para o Canal do Itajuru, de onde saia a embarcação para os mergulhos.

A seleção de imagens a seguir não se guia por uma ordem cronológica. De uma certa forma, inicia-se com os pesquisadores, continua com as esponjas, passa aos destaques dentre os demais organismos observados nos mergulhos, a volta à embarcação, e cenas das viagens de regresso. O objetivo é mostrar quão interessante pode ser o trabalho de campo e suas múltiplas facetas.

Equipe TAXPO (https://sites.google.com/site/hajdutaxpo/pronta para a imersão no 1º dia de mergulhos. Foto por L.F. Skinner.


A tão aguardada hora de entrar na água! Aqui, o Prof. Roberto Berlinck no exato momento do "tchibum"!

Prof. Roberto Berlinck analisando a bioincrustação em um grande rochedo submerso, à cata de novos alvos para pesquisa de produtos naturais bioativos
Camille Leal no exato momento em que coletava uma amostra de porífero.

Camille e Cássio formaram uma dupla para o trabalho submerso, com divisão de tarefas que foi se aperfeiçoando no decorrer da semana. Aqui, de forma inusitada, decidiram que alguma das tarefas era melhor realizada à meia água
É sempre bom lembrar que não estamos em nosso meio, e uma das formas mais contundentes de perceber isso é no momento em que somos "engulidos" por um cardume de peixes velozes, como os bonitos desta foto. É de tirar o fôlego!

MNRJ 18397 (10,3 m prof.), uma de nossas primeiras tentativas de acertar no alvo: Família Crambeidae. Buscávamos outras espécies, que não Monanchora arbuscula. Será uma M. brasiliensis?

MNRJ 18402 (16,3 m prof.), nova tentativa de encontrar uma Crambeidae.

MNRJ 18405 (9 m prof.), apesar do hábitat completamente distinto, visto que este indivíduo encontrava-se sob uma pequena rocha, não se pode descartar a possibilidade de se tratar de uma Monanchora arbuscula.

MNRJ 18409 (11,3 m). O espécime vermelho é uma Monanchora arbuscula com 90% de certeza. Já o laranja, alvo da coleta, o que será? É uma sensação no mínimo curiosa, essa de não reconhecer uma espécie na Região do Cabo Frio, área que estudamos desde os tempos da Iniciação Científica em 1987. 

MNRJ 18413 (11,1 m prof.), uma bela Timea com suas fendas porais ainda não contraídas. Sabemos que há um bom número de novas espécies de Timea no litoral brasileiro, fruto da Dissertação de Mestrado de Cristina Pereira Santos. Infelizmente, defendida em 2004, ainda não foi publicada.

Não foi coletada, mas não se podia deixar de fotografar. A espécie Geodia costicostylifera mostrou-se relativamente comum em praticamente todos os mergulhos. Descrita em 1992, esta espécie já se prestou a estudos químico farmacológicos e de ecologia química.

HAJDU, E.; MURICY, G.; CUSTÓDIO, M.R.; RUSSO, C.A.M. & PEIXINHO, S. 1992. Geodia corticostylifera (Demospongiae, Porifera) new astrophorid from the Brazilian coast (southwestern Atlantic). Bulletin of Marine Science, 51, 204-217.



CLAVICO, E.E.G.; MURICY, G.; GAMA, B.A.P. DA; BATISTA, D.; VENTURA, C.R.R. & PEREIRA, R.C. 2006. Ecological roles of natural products from the marine sponge Geodia corticostylifera. Marine Biology, 148: 479–488.



FREITAS, V.M.; RANGEL, M.; BISSON, L.F.; JAEGER, R.G. & SANTELLI, G.M.M. 2008. The Geodiamolide H, derived from Brazilian sponge Geodia corticostylifera, regulates actin cytoskeleton,migration and invasion of breast cancer cells cultures in three-dimensional environment. Journal of Cellular Physiology, 216, 583-594.

http://cienciahoje.uol.com.br/especiais/oceanos-envenenados/rotas-menos-poluentes




Outro espécime de Geodia corticostylifera, desta vez infestado por ofiuros exóticos epibiontes (Ophiotella mirabilishttp://echinoblog.blogspot.com.br/). Na descrição original, já havia sido mencionada a relação entre esta espécie de porífero e os ofiuros da espécie Ophiactis savigni, frequentemente encontradas nas cavidades do sistema aquífero desta esponja.

Nota-se que estes ofiuros exóticos tem gosto bastante eclético - aqui estão epibiontes na esponja Dysidea robusta.

Não tão exuberantemente quanto Oceanapia sagittaria (Indo-Pacífico, http://www.marinespecies.org/porifera/porifera.php?p=taxdetails&id=166994), mas nossa Oceanapia nodosa (esponja branca) também pode desenvolver um "órgão" apical capitado (raminhos brancos), supostamente com finalidade de reprodução assexuada. No Canal de São Sebastião, Eduardo não apenas havia visto esta estrutura na extremidade de algumas fístulas, com também, soltas, rolando pelo fundo arenoso. 

Monanchora arbuscula, em detalhe - uma das espécies mais comuns em nossos mergulhos.

Uma imagem panorâmica, com o intúito de ilustrar de forma mais clara o relevo subaquático e o tipo de recobrimento que observávamos. Esta, escolhida à dedo, mostra duas das espécies mais abundantes de poríferos nas ilhas de Cabo Frio, Monanchora arbuscula (no centro da imagem) e Tedania brasiliensis (em primeiro plano). Para coroar, um "cocar" de hidróides emoldurando a cena.

Frequentemente a paleta de cores era de rara beleza. Nesta imagem, do teto de uma pequena loca na Ilha dos Papagaios, temos a Clathrina aurea (amarela), a Dysidea etheria (azul-celeste), a Terpios cf. fugax (azul-marinho), e a Scopalina ruetzleri (cor de laranja), no canto inferior direito.

Havia encomenda de nudibrânquios também, porém organismos grandes e/ou abundantes, o que não era o caso deste Felimare marci (det. Carlo M. Cunha). Diga-se de passagem, custo a crer que vi este animal. Agora que coloquei lentes com grau na máscara de mergulho, enxergo os tubarões em excelente foco, mas as incrustações todas fora de foco. Alguma solução terá de aparecer!

Este nudibrânquio, mais comum, já fôra alvo de estudo químico, de modo que os deixamos em paz desta vez. A foto identificada no Facebook (https://www.facebook.com/photo.php?fbid=713671738672209&set=a.108268602545862.5168.100000881671927&type=1&relevant_count=1det. Vinícius Padula) não era essa, mas por tabela, quero crer que se trate de um Felimare lajensis. Este não tem as pintas que o outro tinha.

Volta e meia me deparo com este peixe enterrado na areia, com essa cara de poucos amigos. Não faço a menor idéia se atrás desta cabeça há 10, 20 ou 200 cm de corpo. Na dúvida, contorno o obstáculo e sigo em busca de novos registros e novas espécies de poríferos.



Como mencionado na postagem de 13/04 (relativa aos acontecimentos do dia 07/04), este é o Peixe Frade Francês, também conhecido como Paru (Pomacanthus paru). Trata-se de um bem conhecido comedor de esponjas, que encontramos em todas as ilhas visitadas.


Havia uma abundância fora do comum de moréias na Ilha do Papagaio. A mais linda foi essa.

Ainda na Ilha do Papagaio, jamais havia visto tal quantidade de cações-viola. Nesta loca havia quatro, um por cima do outro. Ao todo, foram vistas algumas dezenas destes peixes no decorrer do mergulho. Maio não é nem verão, nem inverno, mas com certeza tratava-se de uma congregação com fins reprodutivos.
A localidade na Ilha do Papagaio chamava-se Hípica. Taí o cavalinho (Hippocampus)!


Uma paleta de cores ainda mais multicor, porém em parte como decorrência das belas tonalidades exibidas pelo coral-sol, notória espécie invasora.


https://www.facebook.com/projeto.coral.sol

Em tufos de poliquetos tubícolas observava-se grande número de pequenas ascidias coloniais (Didemnidae - aqui, brancas, cor de laranja ou vermelha) crescendo nas partes mais externas, e dividindo o espaço com poríferos (amarelo e laranja), que não raro, projetavam-se vários centímetros dentro dos tufos.

Este coral cérebro, Mussismilia hispida, fotografado na Ilha dos Pargos, possuia ao menos 50 cm de diâmetro, o que 

Que é invasor, ninguém discute! Mas que o coral-sol (Tubastraea sp.) é bonito, fechado ou aberto, isso ele é! Conotações à parte!! P.S. Cercado de esponjas por todos os lados.

Foi uma supresa e tanto encontrar rochedos como este na Ilha da Âncora, totalmente tomados pelo coral-sol. Nas demais ilhas visitadas, esta espécie ocorre em menos quantidade.

Primeira vez que encontramos esta espécie na Região do Cabo Frio. Nesta foto, este enorme exemplar de Desmapsamma anchorata recobre toda uma face de um rochedo na Ilha da Âncora. Trata-de de uma das espécies mais comuns da Região do Caribe e Antilhas, assim como do nordeste brasileiro. A espécie já era conhecida da Baía de Angra dos Reis desde a década de 1980, porém não havia sido encontrada ainda em Búzios, Cabo Frio ou Arraial do Cabo, presumivelmente como consequência dos efeitos da ressurgência costeira. Interessantemente, trata-se de uma das primeiras espécies nativas de poríferos reportada como capaz de recobrir e matar o coral-sol.


MEURER, B.C.; LAGES, N.C.; PEREIRA, O.A.; PALHANO, S. & MAGALHÃES, G.M. 2010. First record of native species of sponge overgrowing invasive corals Tubastraea coccinea and Tubastraea tagusensis in Brazil. Marine Biodiversity Records, doi:10.1017/S1755267210000527, v. 3, e62.

Uma bela loca na Ilha da Âncora, forrada pela esponja Aplysina fulva (projeções em forma de dedos). Os ouriços negros localizados entre as esponjas são comedores de algas. A situação seria diferente caso se tratasse do ouriço satélite (Eucidaris tribuloides).


SANTOS, C.P.; COUTINHO, A.B. & HAJDU, E. 2002. Spongivory by Eucidaris tribuloides from Salvador, Bahia (Echinodermata: Echinoidea)". Journal of the Marine Biological Association of the United Kigdom, 82, 295–297.

Sim! Não é o Ceará, mas também há lagostas! Nesta loca eram quatro indivíduos. Velhos tempos de caçador-coletor... Agora somos apenas coletores. Regredimos?

Nossa embarcação, o Porto Canal II da Operadora de Mergulho Litoral Sub. Muito confortável o barco, mesmo porque éramos sete pesquisadores, um instrutor e dois tripulantes, em uma embarcação com capacidade para 50 pessoas.

Prof. Roberto Berlinck, de costas, Lívia (sentada), Danielle (de pé), e o tripulante Badejo. Depois do mergulho era sempre aquela alegria! Afiinal, ninguém ficou sem mergulhar por conta de enjôo.

Esquentar-se no convés de proa é um dos mandamentos do intervalo de superfície, aquela horinha em que descançamos e "destilamos" N2 entre ummergulho e outro. Nesta foto, Camille e o Prof. L.F. Skinner.

Camille e Cássio, estudantes TAXPO uniformizados e contentes com os mergulhos realizados no dia.

A baixa pluviosidade da região se reflete nesta vegetação agreste observada nas ilhas, onde os cactos predominam.

A foto não está lá "Uma Brastemp", mas ninguém vai duvidar que vimos baleias! Na verdade foram várias, e por um bom tempo. A especialista a bordo (esqueci seu nome ...) no dia que fomos à Ilha da Âncora identificou-as como Baleias de Bride. Decididamente foi uma semana completa. Foto Camille Leal.

A célebre bagunça na varanda do quarto da pousada. Ainda bem que tinha varanda! Mas não há como processar o material coletado nos mergulhos sem uma baguncinha básica. A planilha em Excel precisa ser contrastada com os espécimes e suas fotos in situ, todo o material tem que ser fixado em etanol, no caso da taxonomia, ou RNA Later, quando se destina à genética e metagenômica. Por vezes, algumas rochas precisavam ser quebradas. O Prof. Berlinck adotou nossa varanda como a varanda oficial da bagunça.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

2a Expedição do PNPD - EXpedição POríferos do CE e RN (EXPO-CERN): coletânea inédita!

31/03 - 08/04/14: Maracajaú, Maxaranguape, Mundaú e Taíba. A seguir, uma coletânea de imagens obtidas em quatro dias que não haviam sido contemplados no blog. 31/03, segunda coleta em Mundaú. 01/04, coleta em Taíba. 05/04, Maxaranguape. 08/04, segunda coleta em Maracajaú.

31/03/14 - Mundaú, 2º mergulho, para aproveitar o aqualung adicional que tínhamos conosco. A maré já estava bem mais baixa que quando começamos o 1º mergulho aqui, dois dias antes. A vantagem de estar de SCUBA é que, mesmo sendo raso, Eduardo podia ficar o tempo que quisesse nas locas (caverninhas), o que permitiu encontrar mais algumas espécies.

31/03/14 - Mundaú, 2º mergulho, Eduardo e André chegando à linha d'água para iniciar o mergulho. Foto Baslavi Cóndor.

31/03/14 - Mundaú, 2º mergulho, uma das espécies que não havíamos visto no 1º dia, Terpios cf. fugax, uma rara espécie de porífero azul. A peculiaridade desta espécie é que sua tonalidade se mantém praticamente inalterada mesmo após a fixação em etanol. Esta, entretanto, não foi coletada. 
Muricy e colaboradores (2011: Catalogue of Braziliam Porifera. Museu Nacional, Série Livros 46), listam como localidades de ocorrência da espécie, apenas os estados da BA, do RJ e SP. Mas, só pela cor, não há como ter certeza de que se trate de T. fugax. Outra opção seria T. manglaris.

31/03/14 - Mundaú, 2º mergulho, Eduardo e Camille encerrando a coleta. O papel do gorro de neoprene não era exatamente o de aquecer, mas o de proteger das inevitáveis cabeçadas quando se está explorando cavidades no recife.

01/04/14 - Taíba. Havíamos montado uma base nesta localidade, a partir de onde realizaríamos o mergulho previsto para o Porto do Pecém no dia 02 (veja postagem neste blog). Na véspera, todos menos Eduardo foram explorar os recifes locais. Bastante rasos, tanto que boa parte da amostragem se pôde fazer de fora d'água, porém com espécies diferentes das que já havíamos encontrado mais a oeste. Destaque para boa quantidade de Cliona e Placospongia. Foto André Bispo.

01/04/14 - Uma poça de maré que permitia o uso do snorkel. Em 1º plano Camille e Sula. Ao fundo, sobre o recife, André. Foto Mariana Carvalho.

01/04/14 - Taíba. Marca registrada de inúmeras praias do nordeste brasileiro, em especial no litoral cearense, tínhamos que registrar a presença das jangadas, que desta vez não nos transportaram à qualquer parte. De uma próxima vez, com certeza! Foto Báslavi Cóndor.

01/04/14 - Taíba, retornando para a pousada. Sula (https://sites.google.com/site/hajdutaxpo/home/equipe/sula-salani) assumiu a direção, aparentemente preocupada com a possibilidade da Kombi afundar, tanto que manteve máscara e snorkel a postos! Foto Mariana Carvalho.

01/04/14 - Taíba, triagem do material no entorno da piscina da pousada. Perguntem se alguém usou a piscina? Eduardo, ao fundo, aproveitando o wi-fi para tocar assuntos que não podem esperar pelo fim de uma expedição.  Foto Mariana Carvalho.

05/04/14 - Maxaranguape. Tínhamos obtido permissão para usar a Casa do Pesquisador do IDEMA, em Maracajaú, e aqui tínhamos finalmente chegado à praia, após adquirir travesseiros e improvisar com a roupa de cama (cangas). Foto Camille Leal.

05/04/14 - Maxaranguape. A arribação (linha do deixa) estava coalhada de esponjas. Aqui fazíamos uma segunda triagem do material coletado durante a caminhada, decidindo o que merecia ser trazido, e dispensando boa parte da redundância. Aparentemente as esponjas são trazidas pelas redes dos pescadores. Foto Camille Leal.

08/04/14 - Maracajaú. Segunda e última chance de explorar os lindos recifes do local. Como já era véspera da viagem de volta para o Rio de Janeiro, Eduardo, Mariana e André ficaram na Casa do Pesquisador arrumando a tralha para a viagem à Natal. Uma das esponjas que conhecemos de diversos locais no nordeste, mas que ainda não havia sido vista na EXPO-CERN, Cliona varians. Foto Sula Salani. 
Muricy e colaboradores (2011: Catalogue of Braziliam Porifera. Museu Nacional, Série Livros 46), listam como localidades de ocorrência da espécie, os estados do RN, PE, AL, BA e ES, além de Atol das Rocas e Fernando de Noronha.

08/04/14 - Maracajaú. A equipe da última coleta incluiu, ademais das três pesquisadoras do Rio de Janeiro (tudo bem, não estou dizendo que Báslavi não é Peruana!), a tripulação do "Rizadinha" (ele próprio e seu filho, Agamenon), a Profa. Renata (UFRN) e o Prof. Edilberto (UFC) (veja postagens anteriores). Afinal, eles já haviam se programado para buscar o material destinado à bioprospecção conosco em Maracajaú, e aproveitaram a oportunidade para acompanhar de perto nossa última coleta com fins taxonômicos.

08/04/14 - Maracajaú. Adotamos o restaurante Teresa Pança, junto da Pousada Corais de Maracajaú, como nossa cozinha. Fomos muito bem servidos aí, com destaque para o filé de peixe grelhado com molho de cajá, e este mixtão de frutos do mar, de tirar o fôlego. Claro que as refeições não eram todas assim! Normalmente fazíamos um almoço ajantarado lá por volta das 17:00h, e neste dia, tratava-se da despedida da EXPO-CERN. Foto Báslavi Cóndor.

08/04/14 - Maracajaú. O aniversariante da EXPO-CERN foi o André, com direito a bolinho e tudo! Sorte nossa encontrar um bolinho na padaria da cidade ... Eduardo, com o bolo em uma mão, e o RNA Later e Guanidina na outra. Recomendamos não repetir em casa o que se vê aqui! Foto Sula Salani.